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01/05/2011

Manifesto da Antropofagia periférica - Sergio Vaz.

*Colecionador de Pedras


A Periferia nos une pelo amor, pela dor e pela cor.
Dos becos e vielas há de vir a voz que grita contra o silêncio que nos pune. Eis que surge das ladeiras um povo lindo e inteligente galopando contra o passado. A favor de um futuro limpo, para todos os brasileiros.
A favor de um subúrbio que clama por arte e cultura, e universidade para a diversidade. Agogôs e tamborins acompanhados de violinos, só depois da aula.

Contra a arte patrocinada pelos que corrompem a liberdade de opção. Contra a arte fabricada para destruir o senso crítico, a emoção e a sensibilidade que nasce da múltipla escolha.

A Arte que liberta não pode vir da mão que escraviza.

A favor do batuque da cozinha que nasce na cozinha e sinhá não quer. Da poesia periférica que brota na porta do bar.

Do teatro que não vem do “ter ou não ter...”. Do cinema real que transmite ilusão.

Das Artes Plásticas, que, de concreto, quer substituir os barracos de madeiras.

Da Dança que desafoga no lago dos cisnes.

Da Música que não embala os adormecidos.

Da Literatura das ruas despertando nas calçadas.

A Periferia unida, no centro de todas as coisas.

Contra o racismo, a intolerância e as injustiças sociais das quais a arte vigente não fala.

Contra o artista surdo-mudo e a letra que não fala.

É preciso sugar da arte um novo tipo de artista: o artista-cidadão. Aquele que na sua arte não revoluciona o mundo, mas também não compactua com a mediocridade que imbeciliza um povo desprovido de oportunidades. Um artista a serviço da comunidade, do país. Que armado da verdade, por si só exercita a revolução.

Contra a arte domingueira que defeca em nossa sala e nos hipnotiza no colo da poltrona.

Contra a barbárie que é a falta de bibliotecas, cinemas, museus, teatros e espaços para o acesso à produção cultural.Contra reis e rainhas do castelo globalizado e quadril avantajado.

Contra o capital que ignora o interior a favor do exterior.

Miami pra eles ? “Me ame pra nós!”.

Contra os carrascos e as vítimas do sistema.

Contra os covardes e eruditos de aquário.

Contra o artista serviçal escravo da vaidade.

Contra os vampiros das verbas públicas e arte privada.

A Arte que liberta não pode vir da mão que escraviza.

Por uma Periferia que nos une pelo amor, pela dor e pela cor.

É TUDO NOSSO!

13/02/2011

Toro Y Moi - Causers of This




"Causers (...)" é uma ótima mistureba do estilo de produção tardia do finado J-Dilla (confira plays como "Ruff Draft" e "The Shining") ao som que algumas bandas de new wave faziam em meados de 1980 (não me pergunte mais a respeito, por favor. pergunte a gente como James Pants ou Peanut Butter Wolf, que são mais modernos e "abertos" que o OPS™), com muitos sintetizadores, samples densos e timbres sombrios, e a atmosfera que muita gente gosta de classificar como música "ambiente". Se você gosta de roquinho e sempre teve um pé atrás com Donuts, obra-prima do finado Jay Dee que, pra você, "nunca passou de uma mixtape de hip-hop que eu nunca entendi direito", essa é a sua chance. Mas vá com calma. Pode ser que "Causers of This" seja muita informação de uma vez só. Boa sorte!


*OPS™



1. Blessa
2. Minors
3. Imprints After
4. Lissoms
5. Fax Shadow
6. Thanks Vision
7. You Hid
8. Freak Love
9. Talamak
10. Low Shoulder
11. Causers of This

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12/10/2010

Kiko Dinucci e Bando AfroMacarrônico - Pastiche Nagô






Nasceu em São Paulo em 1977. Como compositor trabalha diretamente com a musicalidade paulista e paulistana influenciado por compositores como Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini, Geraldo Filme, Raul Torres e compositores contemporâneos como Itamar Assumpção, Luiz Tatit, Wandi Doratioto, entre outros. Seu cancioneiro é composto de Sambas, Lundus, Jongos e Modas de Viola. Trabalha atualmente com o Bando AfroMacarrônico composto de um repertório de músicas de sua autoria. Como artista plástico desenvolve trabalhos de gravuras, desenhos e pinturas, Ilustrou o livro Salmos de Itaquera de Fabiano Ramos Torres. Realizou o vídeo documentário Dança das Cabaças - Exu no Brasil, onde fez uma investigação poética sobre a divindade africana Exu no imaginário brasileiro. Lançou recentemente o CD intitulado Padê em parceria com a cantora Juçara Marçal, projeto contemplado pelo prêmio Ney Mesquita, promovido pela Cooperativa de Música de São Paulo.

01. Engasga Gato
02. Padê Onã
03. Samba Manco
04. Rainha das cabeças
05. Ressureição
06. João Carranca
07. Mosquitinho de velório
08. Santa Bamba
09. Tambú e candogueiro
10. Roda de Sampa

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Jah Shaka – Commandments Of Dub Chapter 1






O cantor,músico,produtor,engenheiro de som,arranjador,mestre do dub e operador de sound-system inglês de reggae Jah Shaka tem operado seu sound-system baseado em Londres desde o princípio dos anos 1970. Seu nome é uma amalgamação do termo Rasta para o deus e de um guerreiro da tribo Zulu. Começou no sound-system do Freddie Cloudburst , antes de inaugurar seu próprio sound-system. Shaka é talvez mais conhecido por disseminar a sua opinião rastafari nos anos 80 enquanto outros sound-systems seguiram a tendência jamaicana para o som do " slack" ,a música do dancehall. Sua recusa ao acordo inspirou um bom número de artistas do reggae e de novos sound-systems britânicos tais como Eastern Sher, The Disciples, Iration Steppas, Jah Warrior, Conscious Sounds, The Rootsman e Abashanti-I. Os artistas fora do reggae tais como Basement Jaxx igualmente mencionaram Jah Shaka como uma influência durante suas entrevistas. Em sua própria etiqueta de gravação liberou a música dos artistas jamaicanos tais como Max Romeo, Johnny Clarke, Bim Sherman,The Twinkle Brothers e o Prince Alla assim como grupos ingleses tais como Aswad,Vivian Jones e Dread & Fred.Trabalhou também com outro mestre do dub inglês o Mad Professor. Liberou um bom número de álbuns de dub, frequentemente sob o nome ´´Commandments of Dub´´ . Em 1980 Shaka apareceu no filme Babylon (dirigido por Franco Rosso), operando seu sound-system em um ´´soundclash´´ no ápice da história. Em 1989 Shaka visitou a Jamaica e trabalhou com muitos músicos de lá, incluindo o legendário mestre do dub King Tubby. Em 2000 sofreu ferimentos numerosos durante um incêndio em sua casa. O sound-system de Jah Shaka continua a aparecer regularmente em Londres, com excursões ocasionais nos EUA,Europa e Japão. Shaka igualmente estabeleceu a fundação de Jah Shaka para realizar o auxílio com projetos em Gana na África, onde a fundação comprou 7 acres (28.000 m2) de terra em Agri, trinta milhas de distância de Accra. Igualmente controlou distribuir remédios, cadeiras de rodas, biblioteca, ferramentas de carpintaria, materiais de desenho (e naturalmente seus discos) às clínicas, escolas e estações de rádio nas áreas de Accra que estabelece ligações importantes com as comunidades locais...
Como músico Jah Shaka além de vocalista toca instrumentos como o baixo,percussão,bongo e ´´syndrums´´(bateria eletrônica)..

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*http://reggaespotlights.blogspot.com/

27/09/2010

Kings of Convenience - Riot on an Empty Street

Kings Of Convenience é um duo folk-pop indie de Bergen, Noruega. Composto por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe, o grupo musical é conhecido por suas melodias delicadas, vozes calmas e sutis melodias de violão. Øye e Bøe cantam em todas as faixas, que compõem juntos.


  1. Homesick
  2. Misread
  3. Cayman Islands
  4. Stay Out of Trouble
  5. Know-How
  6. Sorry or Please
  7. Love Is No Big Truth
  8. I’d Rather Dance with You
  9. Live Long
  10. Surprise Ice
  11. Gold in the Air of Summer
  12. The Build-Up
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Bonobo - Black Sands



01. Prelude
02. Kiara
03. Kong
04. Eyesdown (ft. Andreya Triana)
05. El Toro
06. We Could Forever
07. The Keeper (ft. Andreya Triana)
08. All In Forms
09. Wonder When (ft. Andreya Triana)
10. Animals
11. Black Sands

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Bonobo - Days to Come



O nome é derivado de um tipo de chimpanzé originário da África, e que vive especialmente em regiões do Congo. Porém, o grupo musical tem um europeu a frente, o DJ britânico Simon Green. Muitas das músicas estão ligadas a natureza, sejam no nome ou na forma orgânica como são construídas, e parecem realmente captadas ao ar livre.

O som é bem viajante, como vocês podem perceber. Mas é ótimo para fazer com que as idéias circulem melhor. Para quem está querendo tomar uma decisão importante vale curtir um pouco. Incidental, calmo e bem bacana.

01 - intro
02 - days to come (feat. bajka)
03 - between the lines (feat. bajka)
04 - the fever
05 - ketto
06 - nightlite (feat. bajka)
07 - transmission94 (parts 1 & 2)
08 - on your marks
09 - if you stayed over (feat. fink)
10 - walk in the sjy (feat. bajka)
11 - recurring


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