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25/10/2008

DICA DE LIVRO

CONTINUANDO COM A DICA DE LIVROS EIS :





Assalto à Cultura: Utopia Subversão Guerrilha na (Anti)Arte do Século XX de Stewart Home
Do Futurismo ao Punk Rock, do Dadaísmo ao Neoísmo, passando pelos situacionistas, Fluxus e dezenas de outros grupos de guerrilheiros da estética, este livro apresenta a história daqueles que romperam os limites da arte e invadiram a política com suas utopias subversivas. O autor localiza as origens da tradição subversiva em movimentos hereges da Idade Média e nos socialistas utópicos do século XIX, no Marquês de Sade e em Lauttremont. É uma história que chega aos nossos tempos com os “guerrilheiros da comunicação” inventando vírus de computador ou sabotando o mercado da Arte. Uma tradição subversiva, que atropela seus heróis iconoclastas assim que eles param para admirar a própria “obra”.Stewart Home nasceu em Londres. Aos 14 anos foi obrigado a trabalhar em uma fábrica. Odiou a experiência e jurou nunca mais trabalhar. Desde então escreveu livros, fez exposições e organizou diversos festivais de vanguarda. Hoje, edita a revista Smile.“Sua obra faz juz aos elogios que recebeu, é de fato bem escrita, incisiva, saborosa e acima de tudo informativa, mesmo para aqueles que acreditam não ter mais o que aprender sobre as vanguardas deste século.” O Estado de S. Paulo
"TAMBÉM TIREI DA PÁGINA DA CONRAD. ESSE EU LI...MUITO BOM, EMBORA EU ACHE QUE TENHA MUITA INFORMAÇÃO PRA POUCAS PÁGINAS!"

DICA DE LIVRO





Arte, Inimiga do Povo
Roger L. Taylor

Se hoje vemos filas imensas na porta de galerias, quadros sendo leiloados por milhões de dólares e um próspero mercado negro de obras antigas, é porque há alguma coisa na arte que seduz e encanta as pessoas. Mas de onde vem todo esse fascínio? Seria um simples prazer estético? A busca por uma expressão mais humana da sociedade?

De acordo com Roger L. Taylor, autor deste Arte, Inimiga do Povo, tudo não passa de uma grande farsa, um jogo de cena das classes dominantes para vender seu estilo de vida como algo superior e elevado. Ao longo dos séculos, o termo arte foi sendo apropriado pela nobreza em uma tentativa de defender os valores aristocráticos, que seriam equivalentes à grande verdade universal. Com a ascensão da burguesia, o conceito foi transformado, aliando-se ao cientificismo da nova classe dominante.

Nem mesmo os ditos inimigos da burguesia contestaram o conceito de arte. Ao longo do livro, vemos que figuras históricas da esquerda como Marx, Lênin, Trotski, Lukács, entre outros, aceitavam plenamente a noção burguesa de arte, chegando até a defendê-la.

Como um último e mórbido exemplo da influência nefasta das atividades artísticas sobre as massas, o autor conta como o jazz, inicialmente um ritmo tido como dotado de um forte sentido de degradação sexual, foi cooptado pelo mundo da arte. Então, de expressão popular dos negros norte-americanos, o ritmo passou a ser considerado uma atividade de alta cultura.

Roger L. Taylor é professor da Universidade de Sussex, Inglaterra.


"tirei da página da conrad editora, particularmente ainda não li, mas certeza que vale a pena...não consegui uma foto melhor....

mal ai =("

19/10/2008

Interferencia - Ferrez Entrevista Fernando Bonassi

O interferencia passa no programa manos e minas da tv cultura...vou postar umas reportagens q sempre são muito legais e inteligentes tambem, assisti ai quem quer abrir a consciencia pra ideias....