No centro da new economy, entendida como modelo produtivo e como
discurso cultural, se acha uma promessa de felicidade individual, de sucesso
garantido, de ampliação dos horizontes de experiência e de conhecimento.
Esta promessa é falsa, falsa como todo discurso publicitário. Impulsionados
pela esperança de alcançar a felicidade e o sucesso, milhões de jovens
trabalhadores altamente qualificados aceitaram trabalhar em condições de
um espantoso estresse, de super-exploração, inclusive com salários muito
baixos, fascinados por uma representação ambígua na qual o trabalhador é
descrito como um empresário de si mesmo e a competição é elevada a regra
universal da existência humana.
15/02/2010
A FÁBRICA DA INFELICIDADE - Prólogo à edição castelhana - Franco Berardi (Bifo)
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